O vereador Amom Mandel Lins Filho, o Amom (PODEMOS), não vai comentar sobre a polêmica relacionada à compra de carros de luxo, feita pelo Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM). São cinco veículos que juntos somam o valor global de R$ 798.970,00 (Setecentos e noventa e oito mil, novecentos e setenta reais). A polêmica foi levantada devido à questão do gasto do TCE no meio do Colapso da Saúde provocado pela Pandemia do Coronavírus em Manaus e no Amazonas; fechamento de comércio; falta emprego e pessoas hospitalizadas.
Amom, eleito aos 19 anos em novembro do ano passado, é o mais jovem vereador de Manaus. Começou numa posição ferrenha de fiscalizador dos atos da gestão Municipal. Principalmente sobre a vacinação da COVID-19. Ele é justamente enteado-filho do Presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM), Mário Mello, que segundo reportagens dos site AM1 (Acesse), e Correio da Amazonia (acesse aqui) liberou a compra dos veículos de luxo.
“Não vou me manifestar sobre esse assunto. Quem deve tratar e se pronunciar é o TCE. Na função de vereador de Manaus, tenho procurado desempenhar a função de fiscalizar as ações do Executivo e atender os anseios da população. Não tenho nem como tratar desse assunto, pois envolve um familiar meu. A explicação e esclarecimento deve ser feita pelo órgão”, comentou Amom por telefone ao site ParintinsAmazonas, na tarde desta sexta-feira, dia 29 de janeiro de 2021.
Memes aceita na boa
Amom é influencer digital e conhecido nas redes sociais como Amom Harry Potter. Mesmo assim, desde de que surgiu a notícia, ele não escapou dos memes, que cobram dele uma posição relacionada a compra dos carros.
Sobre as montagens de críticas e cobranças nos grupos de redes sociais, Amom entende. “Eu aceito na boa essas montagens e memes. Afinal, ninguém é unanimidade e estamos num espaço democrático”, disse.
Amom também disse que devido à fiscalização executada perante a questão das fraudes dos “fura fila” em Manaus, vem sendo alvo de grupos orquestrados para denegrir a imagem dele.
TCE-AM não emitirá nota
A assessoria do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas afirmou à reportagem que o presidente da Corte não vai comentar o assunto e nem emitir nota. Informou que o processo licitatório e contrato foi realizado no mês de janeiro de 2020. Portanto, antes de qualquer tipo de chegada no Amazonas da Pandemia do Coronavírus.
Segundo nova reportem do AM1, o Comitê do Amazonas de Combate à Corrupção e ao Caixa Dois Eleitoral pediu através de Ofício que o presidente do TCE revogue as compras dos veículos.
"Pode até não ser ilegal, mas é imoral. Princípios administrativos básicos sendo desrespeitados. Economicidade, moralidade dentre outros. Deve ser transparente também os planos de saúde dignos de reis e rainhas e quem são os beneficiários. Uma Corte caríssima de se manter” ,comentou o internauta Sidney Coelho sobre a reportagem.
Texto: Hudson Lima
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